Antes que as cidades fossem "montadas", a distribuição das populações em grupos pequenos e isolados uns dos outros, não dava para afetar significativamente a Natureza, visto que as agressões ambientais eram de pequena monta e dispersas em vasto território, o que propiciava autodepurações, ou seja, a própria Natureza, através de seus agentes físicos, químicos e biológicos, se encarregava de recompor as condições originais do ambiente.
Com o crescimento das densidades populacionais, a necessidade de se construir infra-estruturas de moradias, indústrias, agriculturas e criações de animais organizadas, bem como serviços em geral, passaram a existir concentrações puntiformes no ecossistema.
Os corpos d'água adoeceram pelos afluentes infectados com toda sorte de poluentes, o ar e os solos se conspurcaram.
Pela modificação do albedo (capacidade de reflexão da luz solar), os edifícios e calçamentos passaram a devolver mais, por reflexão, o calor chegado do Sol e modificando, com isso, o micro clima, alterando o regime de chuvas e ventos, além de roubarem ao solo sua capacidade de permeabilidade.
Além disso, cada vez mais, os conglomerados urbanos exigiram a entrada em seus seios de toda a sorte de energia, expelindo resíduos de forma crescente e variada.
De outro lado, a cidade passou a ser um grande parasita do ambiente rural, visto que não produz alimento de forma primária; polui o ar, a água e o solo; não recicla suas águas e seus materiais orgânicos e inorgânicos. Sua relação com o ambiente rural consiste na troca de mercadorias (bens industrializados), dinheiro, cultura e serviços. A cidade passou a se comportar, em outras palavras, como um animal imóvel que consome oxigênio, água, combustíveis e alimentos e libera despejos sólidos e gases poluentes. Tal animal não sobreviveria alguns dias sem a entrada dos recursos naturais dos quais depende. Vide energia elétrica combustível e água, por exemplo.
Embora no ecossistema urbano os insetos, as aves e os pequenos mamíferos se alimentem uns dos outros, o grande mamífero, o homem, é incapaz de se alimentar de plantas ou de animais que não existem naturalmente nas cidades.
O parasitismo, na questão alimentação, é devido a que os alimentos consumidos pelo homem nas cidades não advêm do interior de suas fronteiras geográficas e depende da produtividade dos solos extra fronteira, enquanto que o lixo orgânico resultante não retorna ao solo que produziu o alimento para auxiliar na produção de mais alimento.
As mudanças climáticas citadas, incentivadas pelas atividades citadinas, provocam secas prolongadas ou chuvas intensas fora das cidades, indo afetar o cotidiano dos próprios citadinos e levando a concluir que, para eles, não há auto-suficiência.
Se o homem da cidade não mudar o seu comportamento com relação ao meio ambiente em que vive, a sua imprudência irá afetar o hospedeiro (de onde tira a sua subsistência) indiretamente e tanto o hospedeiro quanto o parasita poderão perecer, com certeza.
Patos, não será diferente de outras cidades, ou nós vamos planejar em todos os sentidos, ou mais tarde, quando a nossa cidade dobrar a sua população,iremos começar a ter vários problemas de cidade grande.
Precisamos agir enquanto é tempo, precisamos urgentemente elaborar um projeto para a nossa cidade de Patos, para os próximos 50 anos. Vamos cumprir com o nosso dever, é lamentavelmente ainda vivemos e praticamos uma política ultrapassada, quem ganha não tem humildade para convocar quem tem capacidade, mesmo não tendo votado nele, quem perde fica torcendo para quem ganhou dá tudo errado, para que um dia ele possa voltar ao poder. A grande maioria dos políticos prefere os bajuladores, a um verdadeiro assessor. Patos é muito maior do que qualquer homem público, eles passam e nós ficamos a desejar um verdadeiro projeto.
Quantos prefeitos já passaram por Patos, quando ganha só se preocupa em realizar um “projeto” imediatismo, porque tem que ter um discurso para sua reeleição.
Nós vivemos ainda, lamentavelmente que se mudam quem vai sentar na cadeira de prefeito, quando na realidade temos que mudar de cultura política, de comportamento, de atitudes e ações concretas, mesmo que venha em curto prazo desgostar de algum segmento da sociedade. Em Patos, se um cidadão comum quer realizar um projeto, tem quer ser do cordão de quem está no poder e tem que passar primeiro pelo representante de quem está governando, se não realiza tal projeto. Até quando vamos suportar esses tipos de atitudes ridículas.
Para se eleger vereador em Patos, ou tem um “padrinho” forte e se tem muito dinheiro e só Deus sabe o resto. A população muitas vezes reclama, mas na hora de votar em quem tem capacidade de representar a sociedade, aí vem as “necessidades” que falam mais alto do que a consciência.
É muito fácil, dizer, Patos te amo Patos, mas nas ações, nos bastidores podres se praticam uma política mesquinha, ou come na minha mão, ou ta fora do esquema.
Em 2012, vamos eleger alguém que verdadeiramente quer o bem de Patos, e não somente o “seu”. Já tivemos prefeitos que realmente se dedicaram ao desenvolvimento de Patos, mas na sua grande maioria, só pensaram no seu bem estar, da família e alguns poucos que não tem coragem de muitas vezes dizer a verdade, (“bajuladores do poder”).
Acredito que em 2012, Patos elegerá um prefeito que realmente, tenha capacidade já comprovada por toda sociedade patoense, que sabe administrar uma cidade do porte de Patos. Não precisamos de mais um novo prefeito, e sim de uma nova atitude administrativa, de ações, que simplesmente não vai realizar obras de “cal e cimento”, não que eu seja contra a construção de obras, mas precisamos projetar a nossa cidade de Patos, para o futuro promissor, cuidando do meio ambiente, da natureza e do homem.
Deus continue nos abençoando, sempre, e coloco à disposição na minha pequenez do saber e da vontade de ver a nossa cidade de Patos, realmente crescer em todos os sentidos.
Estive, estou e estarei à disposição de quem quer que esteja como prefeito ou prefeita de Patos, para prestar uma assessoria parlamentar, aonde irá discutir com todos os segmentos da sociedade Patoense, o que realmente é o melhor para o nosso povo e principalmente o que é prioridade para Patos.
Rogo a Deus, que o nosso prefeito atual de Patos, faça uma grande administração no seu segundo mandato, que reflita e escute a voz e as opiniões do povo. Há um provérbio que diz “o povo é sábio” o governante que não escuta o clamor do povo, com certeza não fará uma grande administração. Lealdade política é uma coisa, subserviência é outra coisa.
Economista Madiel Conserva
Ex-Vereador de Patos e Presidente do Partido Verde de Patos
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