Do jeito que a chuva deixou
Caso fosse na cidade de Souza, até se justificava dizer que as crateras existentes no asfalto que liga o posto Carreteiro até o Cruz da Menina na saída para Cajazeiras, seriam pegadas de dinossauros, mas não se tem notícias que por essas bandas o “bichinho” não migrou, o que vimos na verdade são grandes e perigosos buracos na BR 230, que já provocaram e vem provocando sérios prejuízos aos motoristas até com vítimas fatais.
Alias, para aquelas bandas, os estragos causados por aquela grande chuva no ano passado continuam do mesmo jeito. As crateras não só no asfalto como muito maior nas suas margens. Na opinião de muitos, não seria nada pesado para o órgão responsável de nossa edilidade mandar tapar as crateras nas margens do asfalto com metralhas e a buraqueira do asfalto fazer uma gambiarra enquanto uma solução definitiva não vem. Porque da forma como está as criticas só recai sobre o prefeito, quando muito bem a Secretaria já deveria ter tomado as providências para, pelo menos, sanar um pouco o problema.
Na época em que ocupava tal pasta, o atual Vereador Ranieri Ramalho, sempre que a coisa piorava para aquelas bandas, logo o mesmo tentava sanar como assim fazia nas demais áreas. Acreditam todos que cada secretário não tem 100% de poderes, mas pelo menos pode fazer alguma coisa para sanar, principalmente quando o problema cada dia piora. Se Ranieri podia porque o atual não? Estranho não é? Fica naquela que é de responsabilidade do governo federal e com essa onda ninguém nada faz. Pergunta-se: Porque não usaram um pouco dos 5 milhões que Patos recebeu do governo federal e jogaram lá? Acorde secretário, está na hora de andar mais pela periferia de Patos. Enquanto você não vai ficam malhando o prefeito. Se tudo fosse para o prefeito ver e fazer não seria necessário secretário.
Galerias
Em Patos como chuva é coisa rara, a Secretaria de Obras não anda nenhum pouco preocupada em conservar o sistema de drenagem da cidade. Por exemplo, qualquer pingadeira que acontece a galeria ao lado da Catedral que estar obstruída há bastante tempo, a água acumula e logo toma toda parte baixa da calçada da referida igreja. Vamos apelar para que não venha uma forte.
Procon
O novo diretor do Procon Municipal local, o competente advogado Maurício Alves, desde que assumiu a direção geral deste órgão tem colocado muita gente dali para trabalhar coisa quem nem todos faziam há bastante tempo. Tem feito blitze nos bancos, no comércio e recentemente se reuniu com os proprietários dos pequenos, médios e grandes supermercados onde para cada um passou o que se deve ser feito. De início está só passando o recado de como a coisa deve se proceder. Quem não cumprir e tentar burlar as normas exigidas por lei, com certeza vai sentir o peso da caneta.
E o anterior?
Por falar no novo diretor do Procon, por onde andar o ex, o também advogado Vital Henrique? Não teve uma passagem muito feliz pelo órgão e na dança das cadeiras mais recente pelo prefeito Nabor Wanderley foi o mais novo a dançar. Comenta-se que anda insatisfeito com toda alta cúpula do PMDB local, mas até o presente tudo não passa de especulação, porque de público desde que saiu do Procon tem evitado falar do assunto. Pergunta-se: Será que Vital teve as mesmas condições de trabalho que ora vem sendo oferecidas a Maurício?
Ficou difícil
Para muitos seria até bom quando a deputada estadual Francisca Motta não era governo. Alegam que para lhe achar não era tão difícil como agora. Quando vem a Patos poucos são os que lhe tem acesso, até porque para cumprir uma agenda superlotada de compromissos aqui e nas cidades circunvizinhas não é nada fácil. Não perde em nada em reservar um pouquinho só para os de Patos. Sempre só ganhou.
Hugo
O jovem Hugo Motta (PMDB), pré-candidato a uma cadeira para a Câmara Federal, anda no mesmo ritmo de sua avó a deputada Francisca Motta. Afora os compromissos locais com o seu pai (prefeito Nabor Wanderley), tem viajado bastante para atender compromissos em outras cidades aonde algumas lideranças vão lhe apoiar. Começou agora.
Batendo
O deputado estadual Dinaldo Wanderley passou quase toda Semana Santa em Patos. Aproveitou para visitar suas bases e sempre que era abordado por alguns jornalistas, preferia falar de sua maratona em busca de sua reeleição. Mas quando provocado, não poupava criticas a administração do prefeito Nabor Wanderley. Para quê vão provocá-los?
Aliados
Alguns aliados do próprio deputado Dinaldo Wanderley, em recente bate papo no Posto Paizão no centro de Patos, acham que o mesmo está na hora de acordar e assumir mais seu lado oposicionista. Alegam que o deputado deixa muito coisa passar, quando deveria como deputado da oposição, colocar a boca no trombone. Esse é o papel da oposição. Fazer oposição com contundência e responsabilidade.
Desaparecido
O deputado Antônio Mineral, aliado forte do ex-governador Cássio Cunha Lima, que tem o pavio curto e não leva desaforo para casa. Nos últimos dias anda fazendo falta no meio político local. Preocupado com sua reeleição, pouco tem sido visto por nossa cidade. Essa ausência tem deixado os jornalistas sem aquelas denúncias quentes dos bastidores. Acredita-se que logo logo o mesmo vai revelar de viva voz qual é a eleição mais cara de Patos, como assim bradou na anterior. Quando quer dizer, não pede licença.
Promotores de festas
Já que o Procon local está a todo vapor na administração do advogado Maurício Alves, espera-se que o mesmo também comece atuar fiscalizando rigorosamente os promotores de festas de nossa cidade, para que assim nos dias de festas faça valer os direitos das pessoas, principalmente, dos estudantes. Também fiscalize os preços dos individuais, porque em muitas promoções, colocam por um valor e dois dias antes do evento aumentam sem nenhuma explicação.
Também esperar-se que o Procon cobre explicação de certos promotores festivos local, que vende o evento com um nome de uma banda de peso e quando a mesma vem chegar o dia já está amanhecendo num total desrespeito as pessoas. Como exemplo citamos a última festa no Patos Tênis Clube, onde a principal atração era a Banda Magnífico e muitas pessoas foram embora depois das quatro da manhã do clube sem assim vê tal banda. Colocam antes bandas fracas para encher linguiça, mas na hora de vender põem da linha de frente a banda de peso. Só que estas antes estão se apresentando em outras cidades e quando aqui chegam a maior parte das pessoas já tem ido embora porque o dia ta raiando. No seu ponto de vista, isso significa honestidade?
Numa cidade do Cariri, vinham sempre fazendo isso até que um certo dia o povão revoltou-se quebrou palco, promotores e banda no pau. A partir desse dia, aprenderam a lição e passaram a respeitar as pessoas cumprindo assim rigorosamente as todas as normas. Porque ao anunciar a principal atração não diz que a mesma só vai chegar pela manhã? Vamos esperar o que o Procon vai nos responder. É bom não brincar com Dr. Maurício.
Até que ponto
Vejam até que ponto chega o jogo da política. Por uma fonte soube que pessoas de dentro do próprio PMDB estão comentando por aí, que o vereador José Motta perdeu a liderança da bancada do PMDB em nosso Legislativo, porque se aliou ao vereador Ivanes Lacerda para conspirar contra o prefeito Nabor Wanderley. No ponto de vista de muitas pessoas de bem, Zé Motta tem sua personalidade formada, é inteligente e para assumir qualquer posição na Câmara, jamais iria precisar ouvir ou não conselho de Ivanes ou de outro parlamentar. Simplesmente já vinha com antigas divergências com o atual Presidente da Câmara Marcos Eduardo e não concordando mais uma vez com a reeleição do mesmo, tomou individualmente sua posição que não foram as mesmas tomadas pelo o prefeito Nabor Wanderley, deputada Francisca Motta e tantas outras lideranças do partido. Zé continua no partido, embora no silêncio e distante da base local. Só o tempo dará a resposta não acham?
Marcos Eduardo
Em recente bate papo com os jornalistas, o atual presidente do nosso Legislativo, vereador Marcos Eduardo, disse que está na hora de todos esquecerem as picuinhas e cuidarem da imagem dos seus candidatos para o pleito que se avizinha. A Câmara de Patos não é e nunca foi diferente das demais. Em todas existem divergências até mesmo entre os aliados como assim também tem nas assembléias e congresso. Porém, o que se passa lá deve lá ficar e não trazer para fora. As mágoas nada de proveito trazem e sim inimizades e distâncias. Isso não é bom em cinscustância nenhuma. Na teoria deve ser assim, resta saber se todos colocam em prática.
Não comentou
Bom, comentários existem demais, mas até o presente pelo que se sabe, o prefeito Nabor Wanderley ainda não fez nenhum comentário a respeito do distanciamento do vereador José Motta da base do PMDB. Evita o assunto como assim procede a deputada estadual Francisca Motta. Soube por exemplo, que a deputada vem trabalhando para que Motta volte a fumar o cachimbo da paz muito antes que muitos esperam. Só Zé Motta poderá responde se vai ou não fumar. Será?
Vai deixar
Por falar no atuante vereador José Victor (PMDB), até argumentam por aí que o mesmo anda por demais desiludido da política e decepcionado com muita gente do meio. Seu afastamento da liderança da bancada do PMDB sem nenhum argumento e aviso prévio por parte do alto clero do partido em nível local, tinha lhe deixado até certo ponto muito para baixo ao ponto de pensar em abandonar a vida pública. Será? No seu lugar já teria feito a bastante tempo. Tem um bom emprego, é inteligente e por cima engenheiro, que atualmente no mercado, estão sendo disputado a preço de ouro. Ainda está pensando?
Entrevista
Uma emissora de televisão do nosso estado com sucursal em nossa cidade procurou recentemente o José Corsino Neto, Secretário da administração municipal local para uma entrevista. O mesmo só concedeu segundo a fonte, depois que telefonou e recebeu a autorização do coordenador de comunicação jornalista Misael Nóbrega. Pelo visto, todos estão falando a mesma língua. É assim que se deve ser feito.
Saúde
Quem foi que disse que para se administrar a saúde tem que ser médico? No ponto de vista de muitos, nem sempre. Por exemplo, na cidade de Patos, o secretário da Saúde, Eisenhower Segundo Brito, não é medico e está tocando muito bem este órgão. Tem recebido elogios até mesmo de muitos médicos experientes. Nesse ponto também concordo e acho que médico se escolheu essa profissão, deve exercer aquilo que tem vocação e não tentar administrar o que não sabe e no final terminar saindo frustrado e desgastado. Isso foi o que já vimos com tantos que nem mereciam.
Praticamente 100% da rede pública hospitalar do nosso estado é administrada por médicos por pura indicação política, para que no cargo não exerça sua função de diretor e sim capacho da politicagem. A maior parte senta num birô, mas de longe são administrados pela liderança política do município, seja o prefeito ou deputado, que sobrecarregam as unidades hospitalares com empreguismos terceirizados e quando a coisa dá errado o político foge da raia e deixa do diretor a ver navios. Enquanto isso, dezenas de profissionais formados em administração hospitalar estão fora do mercado de trabalho por falta de uma oportunidade. Mas o que se pode fazer num país das injustiças?
Dia do jornalista
Parece mentira, se muitos profissionais do meio não sabem que sete de abril é o dia do jornalista, calcule os de fora. Afora a pauta de trabalho e aborrecimento do chefe ou editor, quantos parabéns você recebeu nesse dia? Sempre assim e vai continuar sendo. Poucos são os que reconhecem o seu valo, mas a maioria sempre está lhe pichando, principalmente quando você fala a verdade que nem todos querem ouvir. Aposto que Gilmar Mendes lhe parabenizou.
Bate boca
Nas últimas sessões do nosso Legislativo, muitos vereadores parece que se acostumaram mesmo aos moídos. Quando não tem um bate boca a coisa não tem graça. Até alguns jornalistas que cobrem tais sessões saem frustrados quando tudo transcorre normal. A sessão de terça (06), quando todos pensavam que terminavam em paz, os vereadores Ivanes Lacerda e Ranieri Ramalho se estranharam e trocaram duras acusações. Um prato cheio para os jornalistas que adoram um ringue. Na Câmara de Patos e na Palestina só haverá paz quando eles se perdoarem. Quem viver verá?
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