quarta-feira, 20 de maio de 2009

A obrigação do silêncio do povo na Casa do Povo

A Câmara Municipal de Patos tem suas particularidades por isso tem se destacado, ao longo dos anos, ontem (19) ela conseguiu um novo feito " é a única casa do povo, onde o povo é obrigado a ficar calado".

Mais tudo bem ! se fez necessário a proibição da manifestação popular, oriundo de servidores municipais que simplesmente estavam lá, em busca de sensibilizar o Poder Executivo em manter um direito adquirido desde de 1978 que era trabalhar 6 horas e não 8 como estava sendo imposto. Essa revolta através de vaias refletiu apenas um estado de espirito de uma categoria que cinco meses luta pelo obvio, trabalhar o que acorda seu estatuto, lamentavelmente aconteceu no momento do uso da tribuna pelo vereador José Mota Victor.

Sua irritação e sua preocupação em pedir ao presidente da Casa, Marcos Eduardo, que o povo ficasse calado na CASA DO POVO tinha sentido, pois não poderia ser penalizado por decisões do prefeito Nabor Wanderley. Realmente o silêncio ajuda ao vereador na tribuna um melhor descernimento na exposição dos seus projetos, mais não lhe dar o direito de proibir a manifestação popular.

E segundo round, que tratou todos prefeitos traidores, esse foi marcado por embate entre os vereadores Ivanes Lacerda e José Mota, cada um com uma carga de ironia que as vezes se tornava hilário, mais o bacana é os apartes de figuras que fazem um discurso esquecendo que tinha pedido um aparte ao colega.

Mais importante é o debate, diz os estudiosos e os politicos, por isso conclamo vocês irem a Câmara Municipal de Patos assistirem as sessões, com um detalhe, vá em silêncio para não perturbar o sossego dos parlamentares, apesar da Casa do Povo ele tem que ficar calado.

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