Os corretores de imóveis têm o seu papel reconhecido no novo Código Civil Brasileiro, que entrou em vigor em 11 de Janeiro de 2003, onde está definido o seu direito na participação de intermediação imobiliárias até o Registro de Imóveis.
O reconhecimento do direito também traz novas responsabilidades ao corretor de imóveis, com novas exigências do mercado, diferentes dos tempos passados. A estes, o mercado atual exige uma nova postura de trabalho extremamente profissional, deixando de ser o simples “apresentador” do imóvel ao comprador, assumindo um novo perfil técnico com conhecimento mais amplo do mercado imobiliário, e com domínio de uma série de outros conhecimentos: avaliação imobiliária, uso e parcelamento do solo, Plano Diretor e legislação ambiental.
A transação imobiliária não é mais uma mera operação comercial. Os corretores, além de conhecerem o mercado e os produtos que vendem, devem estar focados nas necessidades e expectativas dos clientes a novos produtos e novas demandas que surgem no mercado imobiliário, principalmente relacionado à qualidade de vida e preocupação ambiental.
Estas exigências impõem aos corretores uma mudança cultural e comportamental. Os resultados são promissores e significativos para aqueles que souberem transformar estas exigências em oportunidades.
A legislação ambiental que abrange o setor de imóveis se vincula ao uso e ocupação do solo, com licenciamentos ambientais previstos na LEI Nº 10.257/01 do ESTATUTO DA CIDADE. Outra demanda ambiental importante é o crescimento de projetos de construções sustentáveis, que se utilizam da reciclagem de água, luz natural, retenção e uso de água de chuvas, energia solar, entre outros. Um exemplo é o programa “Minha Casa, Minha Vida” do Governo Federal, lançado este ano, cujo financiamento oficial está condicionado a este tipo de construção. Especialistas acreditam que esta é uma forte tendência no mercado imobiliário, não só no Brasil, mas no mundo.
Para enfrentar estes novos desafios colocados pelo mercado, os corretores devem se preparar, qualificando-se dentro da sua área específica de trabalho e procurando parcerias técnicas com profissionais das áreas de meio ambiente e jurídica. É um caminho que não pode ser percorrido individualmente, mas através de sindicatos, cooperativas e conselhos.
Sou defensor do desenvolvimento sustentavel em nossa cidade de Patos, parabenizo a todos eles que estão ajudando o crescimento de Patos. Agora vem uma preocupação em relação às construções em Patos, será que estão construindo sem agredir o meio ambiente? Será que falta uma fiscalização (orientadores) junto a estas construções? Quem sou eu para afirmar que tal construção está em disacordo com o meio ambiente. É preciso uma que tenhamos cuidado aonde vou construir a minha casa ou meu edificio.
Saudações Ecológicas,
Economista Madiel Conserva
Ambientalista, Analista Politico, Ex-Vereador de Patos e Presidente do Partido Verde de Patos
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