Um desequilíbrio ambiental ainda não identificado está causando o deslocamento de abelhas em excesso na área de visitação turística do Pico do Jabre, localizado no município de Matureia .Elas voam agrupadas em nuvens e dificultam a circulação das pessoas que temem ataques.A superpopulação de abelhas no Pico do Jabre é uma ocorrência anual registrada no início do segundo semestre, mas esse ano as alterações climáticas anteciparam o fenômeno. Elas possuem as asas na cor laranja avermelhado. As abelhas só atacam quando são provocadas e conseguem mobilizar toda a colônia para se protegerem.
Elas se alimentam de insetos vivos e de seiva de plantas e fazem ninhos em troncos de árvores , arbustos ou paredes ocas. Segundo o professor e doutor da UFCG –Campus de Patos, Fernando César Vieira Zanella,que há cerca de quatro anos esteve no local para verificar as ocorrências semelhantes no Pico do Jabre, afirmou que provavelmente o surgimento excessivo de vespas, e não abelhas como todos costumam comentar, seja a mesma.
Ele disse que é um processo natural durante esse período do ano e que o problema maior é o incômodo proveniente da formação de nuvens. Ele recomendou que a ONG Instituto Jabre, fizesse a coleta de algumas amostras para análise e, dependendo dos resultados, fará uma visita ao Pico do Jabre.
Reportagem: Renata Dantas
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