Com concentração no Fórum da Comarca de Malta, os servidores municipais saíram em caminhada pelas principais ruas da cidade, até a Prefeitura, em protesto contra o atraso de pagamento de salários referente ao mês de agosto de 2010.
A prefeitura iniciou o pagamento por ordem alfabética e mesmo assim, não pagou sequer a folha completa da secretaria de educação, professores e os demais servidores municipais que não receberam nenhum centavo. “Eles pagaram apenas da letra A a metade da letra M, prejudicando os demais servidores, como se os mesmos tivessem uma escala de trabalho por ordem alfabética”, criticou o presidente do SINFEMP, José Gonçalves.
Os professores e demais servidores municipais estão em greve há 10 dias no Município, na luta para receberem os seus salários em dias e, no entanto, a Prefeitura apesar de ter recebido o repasse total do mês de agosto e mais duas parcelas do mês de setembro, nos dias 10 e 20 ainda não conseguiu pagar a folha do mês anterior.
Nesta quarta-feira, às 5 horas da tarde, o SINFEMP com uma comissão de servidores estarão mais uma vez conversando com a promotora para entrar com uma ação civil pública pedindo o bloqueio dos recursos do FPM e FUNDEB, garantindo assim o pagamento dentro do mês trabalhado.
A greve continua por tempo indeterminado e se pagarem o mês de agosto dentro do mês de setembro e deixarem o pagamento de setembro para outubro terá inicio uma nova paralisação.
Para o presidente do SINFEMP, José Gonçalves, a luta da entidade é que o pagamento dos servidores em todos os municípios seja feito até o quinto dia útil, como determina a constituição federal.
A Prefeitura de Malta está em atraso também com o repasse das mensalidades sindicais junto ao SINFEMP, referente aos meses de março a dezembro de 2009, como também de abril a agosto de 2010. “Eles depositam 3 meses e deixam de fazer o deposito, sequer repassam a relação de associados para prejudicar a nossa entidade sindical, mas mesmo assim, continuaremos a luta no Município, além de entrarmos ainda esta semana com uma ação de cobrança na Vara do Trabalho em Patos, argüindo apropriação indébita por parte do gestor municipal, para garantir o repasse de todas as mensalidades devidas a nossa entidade.” Disse Gonçalves.
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