quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Matadouro Público de Patos um atentado a Saude Pública

O Matadouro Público Municipal de Patos, existente a mais de 50 anos, voltou a ser alvo de denuncias no que tange às condições de abate dos animais, disposição das partes cortadas dos animais abatidos, tratamento do esgoto e roupas impróprias dos trabalhadores que lidam diretamente com a limpeza de parte dos animais que serão consumidos.

A situação foi denunciada, pelo policial reformado José Francivaldo Bezerra de Morais, mais conhecido por Tenente Bezerra, entrevista ao programa ESTUDIO ABERTO da Rádio Princesa FM, na tarde de ontem(17.12) que se mostrou preocupado com o descaso naquele logradouro público.

Munido de um acervo de mais de 40 fotos, tiradas no local, o tenente Bezerra, traz imagens imagens fortes de locais onde são abatidos os animais para o consumo dos cidadãos não só de Patos, mas de toda a região. Também comprovou que o esgoto corre sem tratamento algum para desembocar no Rio Espinharas e animais se alimentam desses restos nas proximidades do Matadouro. Alguns desses animais são abatidos no próprio Matadouro.

“A Vigilância Sanitária faz vista grossa aos problemas. Acontece vários casos de vacas serem abatidas prenhas e os bezerros serem descartados em um canto de parede qualquer” Disse Tenente Bezerra. Acrescentou ainda: “já falei com o curador Dr. Leonardo Cunha Lima, mas devido ao recesso as providencias no caso só será encaminhada a partir do ano que vem. Mostrei as fotos e o curador já queria ficar com elas”.

Os moradores das imediações do Matadouro convivem diariamente com o mau cheiro deixado pelos restos dos dejetos. O abate começa na madrugada da quinta para sexta-feira por volta das três horas da manhã e o descarte só é recolhido 24 horas depois. Como a decomposição é muito rápida o local tem atraído todos os tipos de insetos e exalado um fedor insuportável até para os que já estão adaptados ao local.

“Muitos moradores não fazem as denúncias das condições que hoje é vivida no Matadouro Público Municipal de Patos porque vários desses trabalham no próprio Matadouro, outros não fazem porque temem represálias ou até devido a serem ocupantes irregulares dos espaços onde construíram as suas casas. Até o gerente teme represálias por parte de pessoas que trabalham no Matadouro. Falta até material de limpeza para o órgão”. Finalizou Tenente Bezerra.

Da redação

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