sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Escândalo no Sertão: Prefeito é acusado de pedofilia e abuso sexual contra menina de 11 anos


O prefeito da cidade de São Bento, Jaci Severino de Sousa, conhecido por "Galego de Sousa" (foto) está sendo acuso acusado de pedofilia, abuso sexual e corrupção de menores por manter um suposto relacionamento amoroso com uma criança de 11 anos. O conteúdo da denuncia foi protocolado ao Disque Denuncia Nacional depois de uma passagem na Curadoria da Infância na cidade de João Pessoa no ultimo dia 22 de janeiro.

A descoberta- Segundo a “testemunha x”, tudo começou quando a menor S. C. F. de 11 anos começou a apresentar uma mudança comportamental. Todos imaginavam que se tratava de uma briga entre amigas. Mas os motivos de toda mudança comportamental daquela criança era algo totalmente inesperado.



A hora da verdade - Em seu depoimento, a "Testemunha X" conta que os pais da menor, Francisco da Costa Fernandes e Ângela Maria da Costa encontraram envelopes de anticoncepcional dentro da mochila escolar da menor, que estuda na Escola Estadual Fausto Meira. Assustada e pressionada, a menor relatou aos pais que fora seduzida e estava mantendo relações sexuais com o uma autoridade da cidade com uma promessa inocente.

Segundo o relato da “testemunha x” que procurou o ministério público em João Pessoa para denunciar este ato de pedofilia e abuso sexual contra a menor que ainda não completou 12 anos de idade, S. F. C sofreu por várias vezes sofreu abuso sexual por parte do prefeito da cidade São Bento, Jaci Severino de Souza, mas conhecido em toda região como Galego de Souza.

O Silêncio- Transtornada, a família hoje se encontra com medo e acuada de denunciar um caso de selvageria que toda cidade sabe, inclusive o conselho tutelar, mas que ninguém fala, pois o acusado é tido como uma das maiores autoridades políticas e a lei do silêncio predomina em toda região.Segundo o relato da “testemunha x”, o prefeito “Galego de Sousa” hora faz ameaças, hora tenta cooptar a família prometendo emprego e a quantia de 20 mil reais em troca do silêncio total do caso.


A testemunha conta que resolveu denunciar o caso ao Disque-Denuncia Nacional e ao próprio ministério publico na cidade de João Pessoa. O procedimento recebeu o número "2197534".O Depoimento ao MInistério PúbicoO depoimento começa de forma surpreendente e reveladora.

Este é o relato em que se baseia a denúncia.

Testemunha X"Essa criança foi aliciada e a pessoa que aliciou ela é uma autoridade. É o prefeito da cidade. O nome dele é Jackson Severino de Souza que teve relações com essa pessoa, um namoro. A partir daí os pais desconfiaram da filha e quando começaram a conversaram com ela, foi ai que ela disse que tava tendo um caso com ele (o prefeito).Na época do caso ela não tinha 12 anos completo. Os pais se alarmaram e começaram a querer denunciar, ir ao ministério público. Foi a partir daí que começaram a pressionar ele.. ele e a mãe, inclusive a família toda até o avô. Falaram que não dava certo ele fazer essa denuncia porque iria gerar problemas. Começaram a ameaçar ele. Falaram que se ele fizesse essa denuncia, iria arcar com as conseqüências. Em seguida começaram a tentar convencer ele a receber propina para que ficasse em silêncio.

”Psicopedagoga 1 interrompe o depoimento e pergunta:- O avô?

Testemunha X- Não, o pai.Uma assistente social interrompe o depoimento e pergunta:- Quando essa pessoa começou a namorar ele tinha 12 anos?

Testemunha X- Ela não tinha 12 anos ainda. Na verdade esse história aconteceu logo após as eleições.Uma psicopedagoga 2 pergunta:- O Pai chegou a receber propina?

Testemunha X- O pai está sendo pressionado a receber propina. Estão convencendo ele.A psicopedagoga 2 pergunta:- Mas a pergunta é: Ele recebeu propina?

Testemunha X- Ta caminhando pra isso. Ele vai receber. Estão comprando uma casa para ele numa cidade vizinha, Jardim de Piranhas no Rio Grande do Norte e que fica a 30 km de São Bento para eles irem embora da cidade. Eles estão sendo obrigados a aceitar a proposta, pois estão sendo pressionados, pois se não aceitarem, poderão gerar um problema pior para eles. Essa é a ameaça na família. Assistente social pergunta:- ...esse prefeito de São Bento não é a pessoa que já tem processos, outras questões?


Testemunha X- Tem questões com os sobrinhos dele. Os sobrinhos dele são de fazer este tipo de coisa. Aliciam menores e sempre acontece o mesmo que está acontecendo com esta menor, só que as pessoas temem denunciá-los, pois a família tem poder aquisitivo e na hora que alguém for fazer a denuncia tem que se expor.“Ele (o prefeito) teve relações com ela várias vezes neste período de 3 meses para cá. Só que essa conversa estourou, porque os pais encontraram anticoncepcional com ela e ai forçaram ele dizer toda historia que estava acontecendo.Assistente social interrompe e pergunta:- Quando você diz que a “conversa estourou”, a cidade inteira sabe disso?

Testemunha X, responde- A Cidade inteira sabe. Todo mundo comenta isso. Se você perguntar a qualquer pessoa de São Bento hoje, todos sabem desta história. Sabe que ele está forçando o rapaz (o pai) a receber um valor de 20 mil reais para o silêncio e um salário na prefeitura enquanto ele for prefeito. Esse dinheiro é para que os pais comprem uma casa numa cidade vizinha. Existe uma divergência dentro da própria família, pois o irmão do pai desta criança, o tio da menina, é contra e questiona direto que não é para aceitar de forma nenhuma, pois assim seu irmão estaria vendendo a honra da própria filha. Eles estão tão perturbados com a pressão que tão levando, pois ou recebem o dinheiro ou terão que ficar calados sem receber, pois se falarem é capaz de morrer.Assistente social do MP pergunta:- O que lhe moveu a procurar o Ministério Público da capital e não o de São Bento?

Testemunha X, responde- Medo. Inclusive o próprio conselho tutelar de São bento tem conhecimento disso. Más como o Conselho Tutelar funciona ligado ao município, eles não tem coragem de enfrentar o prefeito.O depoimento foi interrompido e a "

Testemunha X" foi convidada a conversar por telefone com a promotora Dra. Soraya Escorel (foto) . Após 12 minutos da testemunha X retorna a sala e é orientada a formalizar a denuncia ao Disque Denuncia Nacional através do disque 100, onde é garantido o sigilo do denunciante.*Qualquer atividade sexual com criança e adolescente são consideradas crime, mesmo que não exista coerção física.


Fonte: PBagora

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