terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Prefeito Nabor Wanderley recebe diretoria do SINFEMP

O Prefeito Nabor Wanderley recebeu na tarde de segunda-feira, a Diretoria do SINFEMP para discutir a carga horária dos servidores municipais de Patos que passou de 6 horas para 8 horas depois da publicação do decreto 001/2009.

O presidente do Sindicato, José Gonçalves, colocou a posição da categoria contrária ao trabalho em dois turnos e apresentou a proposta de ser formada uma comissão para verificar em cada local de trabalho o número de servidores efetivos nos três turnos e depois desse levantamento se discutir o retorno a um turno único de trabalho. Na ocasião ele apresentou um levantamento paralelo do número de funcionários na secretaria de educação e afirmou que não teria necessidade de se trabalhar às 8 horas e sim às seis horas corridas.


Outros argumentos foram apresentados pelo sindicato, tais como: a pouca produtividade em 8 horas de trabalho, as condições de saúde de diversas auxiliares de serviços, a incompatibilidade de horário para preparar merenda e limpar as escolas e a de que os servidores públicos municipais de Patos sempre trabalharam um único turno.

Ficou agenda uma reunião para a quinta-feira, dia 29 de janeiro, às 16:00 horas, onde será definido se continuará trabalhando 8 ou 6 horas por dia. Em relação aos servidores que trabalham a noite e que estão sendo convocados para completarem a carga horária durante o dia, o prefeito já desautorizou, voltando ao horário normal. “Muitos servidores que trabalham a noite em escolas e creches estão sendo convocados para completarem a carga horária pela manhã ou tarde e outros sendo convocados para chegar à escola às 3 horas da tarde, de forma ilegal, pois o turno da noite é especial.” Destacou Gonçalves.

Na audiência foi discutido ainda o pagamento de 1/3 de férias para os professores, a ascensão funcional, o piso nacional de R$ 950,00 , a realização de concurso público o mais rápido possível, a construção do conjunto habitacional e a questão do tratamento de alguns chefes com os servidores municipais, a exemplo dos garis, auxiliares de serviços da secretaria de educação, como também dos agentes de trânsito em Patos. “Não devemos aceitar tratamento diferenciado com os servidores municipais por alguns que estão assumindo funções comissionadas no Município, pois todos merecem respeito e como diz o ditado: se quer ser respeitado, primeiro tem que respeitar e é esta a defesa que o sindicato faz”. Enfatizou o sindicalista.

No dia 2 de fevereiro será discutido o pagamento dos precatórios e a implantação do piso nacional de R$ 950,00 para os professores.

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