terça-feira, 8 de setembro de 2009

Hospital Regional de Patos vai à comunidade apresentar classificação de risco

* Marcos Eugênio / Assessoria de Imprensa

Uma equipe composta de assistentes sociais e enfermeiros do Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro deu início a uma série de palestras que será levada às 32 associações comunitárias da cidade.

A discussão central é o atendimento com classificação de risco que está sendo implantado gradativamente do Regional. A primeira comunidade a participar dessa discussão foi a Vila Cavalcanti.

O encontro aconteceu na sede da Associação dos Moradores às 19h30.
Todos os presidentes de associações haviam participado da mesma reunião, que agora busca atingir toda a população, um trabalho de informação que passa a ser veiculado também em emissoras de rádio e sites locais.

Ontem os moradores da Vila assistiram com bastante atenção a explanação dos profissionais de saúde, que falaram sobre o sistema de acolhimento, a partir da chegada do usuário, onde várias equipes vão orientar e encaminhar o paciente para o setor que mais se identifica com seu problema.
A equipe falou da importância da classificação de risco para a redução das filas, oferecer um atendimento mais eficaz e maior autoestima dos profissionais, que estão em constante processo de reciclagem para se adaptar a essa nova mentalidade de gestão em saúde pública, uma política que vem sendo construída pelo Ministério da Saúde desde 2003.

As mudanças já ocorridas nos últimos meses comprovam esse compromisso de se buscar maior satisfação do usuário do SUS. O governo estadual vem investindo na aquisição de equipamentos, a exemplo de aparelhos de ultrassonografia, endoscopia, dentre outros, não necessitando mais transferir o paciente para realizar esses exames em outras localidades. Além disso, há plantão de neurocirurgião, nova estrutura física na urgência e emergência, com adequação de salas que já estão atendendo pelo sistema de classificação com risco e a construção (em andamento) de uma sala de acolhimento para os acompanhantes dos pacientes.

Os moradores da Vila puderam tirar muitas dúvidas e fazer sugestões para melhorar cada vez mais o atendimento do Regional. A principal sugestão foi a ampliação no número de médicos durante os plantões para reduzir as filas. A presidente da Associação de Moradores da Vila Cavalcanti, Creuza Silva Morais, parabenizou a atitude do Hospital de discutir saúde pública com a população e enfatizou que as mudanças já surtem grande efeito na satisfação de quem procura o Regional. “Quem era o Hospital e o que é hoje, a gente sente grande diferença para melhor”, se expressou com simplicidade, mas em tom de quem conhece bem o funcionamento na rede pública de saúde, Creuza Silva, acrescentando: “Agora é preciso mais médicos para evitar tumultos”.

Sobre essa possibilidade, as assistentes sociais enfatizaram que o novo sistema de atendimento tem como meta justamente reduzir as filas, priorizando quem precisa com maior urgência ser atendido. Outro assunto tratado com os moradores foi sobre o trabalho de captação de córnea pela Central de Transplante. A enfermeira Jordânia, que coordena esse trabalho, explicou minuciosamente a metodologia usada. Muitas dúvidas foram tiradas sobre quem pode doar e como doar, de que maneira é feita a captação, sobre a fila de espera. O anúncio da implantação da ouvidoria no Regional de Patos agradou os moradores, que passam a contar com um serviço importante inserido na política da classificação com risco.

As reuniões com os habitantes de Patos seguirão uma agenda a ser confirmada com os presidentes de associações comunitários, que vão colocar as datas mais apropriadas para que o público compareça em grande número.

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