sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Manifestação de estudantes interdita rodovia em Patos

Os estudantes da Universidade Federal de Campina Grande campi de Patos-UFCG realizaram ontem uma mobilização, com interdição da rodovia que liga Patos/Teixeira, que contou com a participação dos moradores do Alto da Tubiba e também representação dos estudantes da Universidade Estadual da Paraiba-UEPB. A manifestação reivindicava melhorias no transporte coletivo que atualmente é feito pela Empresa Paraibana de Transporte-E.P.T.

De acordo com os estudantes o transporte está de péssima qualidade, pois os mesmos só querem circular nos horários de melhor fluxo de passageiros. Esse fato está deixando várias pessoas sem o serviço nos horários de menor fluxo, ou seja, á noite e finais de semana.
Delmarcos de Sousa um dos estudantes presentes no ato público comentou. “Os estudantes do turno noite são os mais prejudicados, já que os ônibus só circulam até ás 18:30, mas os mesmos assistem aula até ás 22:00 horas, antes os ônibus circulavam até as 22:00 h. Devido a isso está havendo assaltos aos que se arriscam ir a pé quando não dispõem de dinheiro para pagar outro transporte”.

Nos finais de semana também não há circulação dos ônibus na localidade do Alto da Tubiba, Mutirão e adjacências da UFCG. Os presentes reivindicam o retorno desses horários. Muitos deles disseram estarem ilhados por falta de transportes e por não poderem pagar táxi para se locomover com as suas famílias.

A manifestação teve sua radicalização quando os presentes resolveram atear fogo em pneus para chamar a atenção das autoridades para a gravidade do problema enfrentado não só pelos estudantes, mas também por toda a localidade que mencionamos.

A empresa se defende dizendo que está funcionando no limite econômico, e o pouco número de usuários do transporte coletivo tem dificultado a boa prestação do serviço. Há alguns meses a empresa de transportes também reivindicou mais atenção da Prefeitura de Patos para as dificuldades que a mesma vem enfrentando na cidade e sugeriu mais fiscalização com os transportes irregulares e também parceria para continuar com o serviço.

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