Se os estudantes da zona rural não vão às bibliotecas da cidade, o projeto Arcas das Letras vai até o campo para estimular a leitura em Maturéia. O Ministério do Desenvolvimento Agrário em parceria com a Secretaria de Educação do município, enviou 12 Arcas das Letras para serem repassadas a metade das associações rurais. Essa foi a primeira remessa de Arcas que pretende, inicialmente, dar cobertura a todas as pessoas carentes que residem no campo e desejam participar desenvolver o hábito de ler por intermédio das lideranças sociais.
As Arcas, espécies de caixas ambulantes com livros destinados a formação de novos leitores, serão coordenadas pelas lideranças comunitárias do campo que irão se responsabilizar pelos livros e compartilhar com as pessoas e estudantes o ato de ler. Cada comunidade ficará com uma arca e a finalidade do projeto é tornar os livros mais perto das comunidades democratizando o acesso a literatura.
Segundo o professor de geografia da escola Maria Tâmara em Matureia, Gustavo Wanderley Ramos, o ato de ler parte por um processo de conquista e sensibilização. Ele disse que as Arcas das Letras vão cumprir essa finalidade a partir do momento em que alunos e professores da rede pública passem a compartilhar desse projeto itinerante que é a Arca das Letras. “Nós professores temos um desafio pela frente que é estreitar a relação entre o livro e o aluno, fazer com que eles mergulhem na realidade literária e percebam que a leitura desenvolve a capacidade crítica das pessoas e modifica toda a realidade em volta”, argumentou.
Telecentro- Permitir a inclusão digital aos alunos da rede pública de ensino e garantir o acesso à tecnologia da informação. Esses são os principais objetivos do Telecentro que está sendo instalado na rua José Jerônimo na cidade de Matureia, próximo à sede da Prefeitura Municipal. Até o final do mês de março os estudantes terão acesso a dez computadores com internet banda larga, cursos e oficinas para democratizar o uso de equipamentos de informática.
As obras de infra-estrutura para receber os computadores já estão na fase final. O primeiro Telecentro terá um Conselho Gestor, formado e eleito por membros da comunidade para facilitar a fiscalização e uma equipe de monitores especializados que irá ministrar as aulas.
A iniciativa da Secretaria de Educação em parceria com o Ministério da Educação e Cultura (Mec), irá facilitar a capacitação de estudantes e demais membros da sociedade com a finalidade de utilizar todas as ferramentas disponibilizadas pelo Telecentro para garantir a inclusão da população carente no processo de tecnologia da informação.
Segundo o prefeito de Matureia, Daniel Dantas, todos esses programas disponibilizados pelo Governo Federal são úteis para o desenvolvimento dos estudantes na medida em que são acessíveis a todos e, principalmente, são repassadas de forma orientada e pedagógica. “Os estudantes irão aprender a utilizar a informática com finalidades pedagógicas e de forma orientada”, frisou o prefeito.
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