segunda-feira, 2 de março de 2009

Banda Rastapé lança o seu novo CD e fará shows na Paraíba em 2009.

O som da sanfona e da zabumba tomou mesmo conta do cenário musical brasileiro. E o Rastapé, um dos expoentes do forró universitário, tem toda responsabilidade sobre a transformação em que passa o gênero, oriundo do Nordeste.

Formado em São Paulo em 1999 por Seu Jorge (acordeom), seus filhos Tico (guitarra, violão) e Jorge Filho (percussão e voz), todos três naturais da Paraíba, e dois paulistas, Jair (triângulo e percussão) e Marquinhos (zabumba ), o grupo arrasta multidões por onde passa e vem se firmando cada vez mais nesse mercado concorrido e em crise devido à queda das vendas de Cds. Muitas feras da música apreciam o trabalho do grupo. Só pra ter idéia, o Rastapé já foi aplaudido de perto por nomes como Elba Ramalho, Gilberto Gil, Geraldo Azevedo e Alceu Valença, entre outros.

A história do Rastapé remonta o auge do forró universitário. No final dos anos 90 vários jovens do sudeste do país na maioria universitário, impulsionados por trios como Virgulino, Sabiá e Xamego, trocaram à mania de fazer rock nas garagens, por fazer forró nas praias, praças e festas em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. No começo de 1999, os amigos Marcos Antônio Morato e Jair dos Santos compraram sanfona e zabumba para tocar forró. Jair abandonou o emprego na bolsa de valores e Antônio largou a Banda de pagode para se unirem ao sanfoneiro paraibano Jorge Longuinho e seus filhos Chiquinho e Jorge Filho.

Na Paraíba, o trio fazia cover da Legião Urbana. A partir daí o sucesso não parou mais. O forró finalmente foi para a mídia e o Rastapé, em especial, decolou e figura no topo das paradas até os dias de hoje.

Em 2000, o grupo começou se apresentando nos espaços abertos em São Paulo para acolher o verdadeiro "boom" do forró entre os jovens de classe média, e em 2000 lançou, pela Deck Disc, o primeiro disco, O Som do Forró, em que interpretavam clássicos do gênero (Dominguinhos, Luiz Gonzaga). O disco teve mais de 300 mil cópias vendidas. Pouco tempo depois - em 2002 - lançaram outro trabalho, Fale Comigo, desta vez com composições próprias. Esse arrebatou mais de 100 mil cópias vendidas. Eles trazem em Fica Comigo composições do grupo e de outros autores. O disco contém xotes mais cadenciados e pé de serra (que seguem o estilo tradicional do forró, tocado por Jackson do Pandeiro e Luis Gonzaga). Amor de Rastapé, uma das músicas mais tocadas nos forrós, Forró Universitário, Embalo do Forró e Namoro são algumas das 15 faixas do álbum.

Em 2004 a Banda lançou Pode Relampejar, o 3º álbum, que mostra uma fusão do xote com o reggae. Sem perder as características que tornaram seus discos tão populares, o Rastapé classificou essa miscigenação como uma evolução natural da carreira. Em 2005, o grupo se consolidou ainda mais com o CD Ao Vivo intitulado Cantando a História do forró. Neste trabalho, a Banda faz uma releitura de clássicos do gênero, como Procurando Tu, que conta com a participação do Trio Nordestino, Fafá de Belém e Mariana em um pot-pourri em homenagem a Alceu Valença, com Tropicana e Anunciação. Outros destaques do CD são as instigantes Colo de Menina, que conta com uma participação incansável do público, e Feira de Mangaio. Dando um show à parte, Alcione cantou Pedra de Responsa, de Zeca Baleiro. A versão dessa música mostra a criatividade do grupo ao transformar a bela canção do compositor maranhense em um ritmo quente como o forró.

Agora o Rastapé já está preparando o novo trabalho que se depender da bagagem do grupo, será um sucesso. A música de trabalho já pode ser ouvida no site da Banda e nas principais rádios do país. O novo CD da Banda em breve estará nas lojas. E em 2009 estará fazendo uma turnê na Paraíba, durante o mês de junho. Os contratos relacionados aos shows da Banda serão realizados através do Radialista e promotor de eventos Nil Alcântara, da cidade de Pombal. A expectativa é que a Banda também se apresente na cidade de Pombal, para alegria dos milhares de fãs da Banda.

Cláudio Paschoal

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