quarta-feira, 18 de março de 2009

Wilson Santiago reúne-se com Ministro Haddad e pede urgência para a Educação na Paraíba

Medidas urgentes para a Educação da Paraíba. Pedindo atenção especial ao setor no Estado, o Deputado Federal e Vice-Líder do Governo Wilson Santiago (PMDB/PB), apresentou várias reivindicações ao Ministro da Educação Fernando Haddad.

Santiago reivindica especificamente a conclusão das cinco escolas agrotécnicas já destinadas às cidades paraibanas: Patos, Campina Grande, Cabedelo, Monteiro, entre outras. Além disso, o deputado citou a necessidade de interiorização, como também a extensão das universidades para vários municípios do Estado; como por exemplo, a extensão da Universidade Federal de Campina Grande ao município de Uiraúna-PB.

O deputado ressaltou ainda outros temas de extrema importância para a Paraíba como a elaboração de um programa arrojado de combate ao analfabetismo que, no Brasil, é marcado pela desigualdade regional.
O deputado Wilson Santiago solicitou também a liberação de recursos aos Municípios para a aquisição de transportes escolares. “Solicitei ao Ministro ações de recuperação, ampliação e a construção de novas escolas municipais em convênios com as prefeituras, pois muitos municípios da Paraíba não possuem número suficiente de escolas para atender a alta demanda de alunos no Estado”, afirmou.

Devido a uma concentração dos analfabetos na região nordestina, dados revelam que mais da metade (56%) dos analfabetos do País vivem na região do Semi-árido brasileiro. O dado foi classificado como alarmante pelo Ministro da Educação, Fernando Haddad.

Analfabetismo Funcional - Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em todo o Estado da Paraíba, mais de 1,1 milhão de pessoas com dez anos ou mais de idade, são analfabetos funcionais. Eles correspondem a 38,1% da população nessa faixa etária que não conseguiram completar quatro anos de estudo, o que coloca a Paraíba na terceira colocação do ranking brasileiro do analfabetismo funcional, atrás somente de Alagoas (39,9%) e Piauí (41,1%).

Cláudio Paschoal-redação

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