quinta-feira, 30 de julho de 2009

Deputados patoenses divergem sobre a paternidade da obra de construção do Conjunto Geralda Medeiros enquanto cadastrados ameaçam ocupar as casas


Em meio ao protesto das pessoas cadastradas para ocuparem as casas no Conjunto Geralda Medeiros, a paternidade da obra era defendida em emissoras de rádios por dois deputados Antônio Mineral e Socorro Marques, ambos alegando serem os mentores do projeto para a construção daquela unidade habitacional.

Independente dessa disputa as pessoas cadastradas ameaçam invadir o conjunto habitacional diante da morosidade para solução deste problema que juntando o governo Cássio Cunha Lima e o atual José Maranhão dura mais de seis anos. Muitas reuniões e audiências entre lideranças políticas ligadas ao Governo do Estado em Patos, direção da Cehap e famílias, foram realizadas mais sem chegar a uma definição sobre a entrega das chaves do Conjunto Geralda Medeiros, levaram as famílias cadastradas ocuparem as 175 casas daquele núcleo habitacional.

O Conjunto Geralda Medeiros fica depois do Conjunto Bivar Olinto a margem da BR que dá acesso ao município de Santa Terezinha, cujas casas estão praticamente prontas, exceto pela falta de iluminação pública, água e calçamento em suas ruas. Segundo Mateus Ferreira que é um dos representantes das famílias, as casas que foram construídas no governo anterior só faltam agora água e luz para serem entregues as famílias, mas o governo José Maranhão abandonou ás obras.

Como a vigilância no local é feita por apenas uma pessoa os atos de vandalismo ficam quase impossíveis de impedir. Verificamos algumas casas já danificadas pelos vândalos que estão utilizando para uso de drogas, sexo e necessidades fisiológicas.

A espera já dura quase 06 anos entre critérios para o benefício, cadastramento e sorteio das famílias. “Para quem está desempregada e com filhos para criar é difícil viver pagando aluguel” Disse a Senhora Francisquinha que mora na Rua Euclides Franco na Vila Cavalcante e que é uma das beneficiadas presentes no ato no Conjunto Geralda Medeiros.

Na Câmara Municipal houve protestos por dos vereadores aliados de Cássio e o defensores do atual governo, contudo, nada de concreto foi definido, exceto um contato a ser feito pelo vereador Raniere Ramalho, que se comprometeu de ligar para direção da Cehap sobre a definição do caso.

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