quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Promotora de Piancó quer alunos portadores de deficiência regularmente matriculados na rede pública de ensino



Os Secretários de Educação dos municípios integrantes da Comarca de Piancó deverão assegurar a matrícula dos alunos portadores de deficiência na rede pública de ensino. A determinação foi da Promotora da Infância e Juventude de Piancó, Caroline Freire Monteiro da Franca.

Ela expediu recomendação aos secretários relativa à educação inclusiva para os alunos portadores de necessidades especiais na rede regular de ensino. Caroline Freirte também recomendou que seja feito um recenseamento de todas as crianças e adolescentes em idade escolar que estejam fora da sala de aula a fim de que estes possam entrar ou retornar à escola, conforme o caso, devendo ser promovida uma campanha no Município. Para isso, garantiu aos secretários de Educação que eles poderão contar com o apoio do Ministério Público.

“Considerando a necessidade de se reafirmar o compromisso da educação para todos onde, as crianças com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, adotando-se o princípio da educação inclusiva e, também, ser função institucional do Ministério Público a defesa da criança e do adolescente e da pessoa portadora de deficiência, nós não poderíamos ficar indiferentes a esta situação. Daí pedirmos providências dos gestores da área de educação”, observou, a Promotora de Justiça de Piancó.

Na recomendação expedida, a representante do Ministério Público externou a preocupação para que, ao ser adotada a política de educação inclusiva, evite-se o preconceito e a exclusão destas pessoas da sociedade. Observou, ainda, a necessidade de se promover uma educação de qualidade para todos,com a devida capacitação dos professores e a adaptação dos currículos escolares, levando em consideração as peculiaridades de cada educando.

“Deve-se considerar os princípios constitucionais básicos da dignidade da pessoa humana e a cidadania, que são fundamentos da República Federativa do Brasil, promovendo-se o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. E, neste sentido, não pode ser negado o direito à educação às pessoas portadoras de deficiência”, declarou Caroline Freire.


Cláudio Paschoal

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