A Gerência Operacional das DST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde (SES) promove, entre esta terça (11) e a quinta-feira (13), no município de Patos, uma capacitação para o teste rápido de diagnóstico do HIV 1/2.
A vantagem do teste rápido é que a pessoa fica sabendo do resultado em uma única consulta, pois a análise é realizada em apenas 30 minutos. A capacitação será ministrada por profissionais da Gerência das DST/Aids, mais bioquímicos do Hospital Clementino Fraga e do Laboratório Central do Estado (Lacen-PB).
O treinamento ocorrerá no Hotel Water Play, situado na BR-230. A parte prática será realizada no Laboratório Municipal de Saúde Pública, na Rua Juvenal Ledo, no bairro Belo Horizonte, e contará com a participação de 25 profissionais de nível superior que atuam na área de saúde (enfermeiros, psicólogos, bioquímicos, assistente social), e com habilidade para executarem o acolhimento, o aconselhamento e o teste rápido nos serviços de saúde de Cajazeiras, Pombal, Marizópolis, Sousa e Patos.
“O objetivo do evento é promover alternativas para a ampliação do acesso ao diagnóstico da infecção pelo HIV, com estratégia para os princípios da equidade e integralidade da assistência à população vivendo com HIV e Aids”, disse a gerente das DST/Aids, Marta Brasileiro. Marta lembrou que o diagnóstico formal ou laboratorial do HIV leva, aproximadamente, de 15 a 30 dias. “O teste rápido fica pronto em meia hora.
Essa característica é importante, pois municípios que não contam com centros de análise, poderão disponibilizar exames de HIV, para a população”, disse. Segundo ela, a portaria da Anvisa nº. 34, de 28 de Julho de 2005, regulamenta o uso de testes rápidos para diagnóstico da infecção pelo HIV, que são: Bio-Manguinhos, Uni-Gold e Rapid Check. “O desempenho dos testes rápidos foi avaliado por meio de um estudo do Ministério da Saúde/Departamento Nacional de DST/Aids e o Centers for Disease Control (CDC), dos EUA, realizado em Curitiba.
Foram coletadas mil amostras em um Centro de Testagem e Aconselhamento, 1,1 mil amostras de gestantes e 200 amostras de indivíduos sabidamente positivos para o HIV. Os resultados dos testes rápidos foram comparados com os obtidos com os testes tradicionais (Elisa e Western Blot), comprovando sua eficácia e segurança”, explicou Marta.
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